Santa Maria do Egito levando três bolos e sem outra roupa que o seu cabelo longo e frondoso, f. 88v

Livro de Horas de Henrique IV de França

Santa Maria do Egito levando três bolos e sem outra roupa que o seu cabelo longo e frondoso, f. 88v


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Dentre os sufrágios dos santos dedicados às mulheres, Santa Maria Egipcíaca aparece diante de uma pequena construção tardogótica – possivelmente, a ermida onde vivia – inserida numa paisagem, como referência ao afastamento que levou a cabo durante a sua expiação. A Santa aparece desnuda, praticamente coberta pelos seus longos cabelos loiros, a levar três pães entre as suas mãos. A lenda, atribuída ao bispo de Jerusalém Sofrónio e divulgada na Idade Média por Hildeberto de Mans e Jacopo da Varazze, conta que ela foi uma cortesã alexandrina que, após dezassete anos de vida dissoluta, arrependeu-se e retirou-se para o deserto da Transjordânia para fazer penitência. Um desconhecido deu-lhe três denários com os quais comprou três pães que a alimentaram durante sessenta anos. Ao fim dos anos, após se desfazer das suas vestes, os seus cabelos chegaram a cobrir-lhe o corpo, adquirindo, como mostra a imagem, o aspeto iconográfico de mulher selvagem. No texto é invocada para interceder pelo perdão dos pecados do dono do livro das horas.

Santa María de Egipto llevando tres tortas y sin otra ropa que su pelo largo y frondoso, f. 88v

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Santa Maria do Egito levando três bolos e sem outra roupa que o seu cabelo longo e frondoso, f. 88v

Dentre os sufrágios dos santos dedicados às mulheres, Santa Maria Egipcíaca aparece diante de uma pequena construção tardogótica – possivelmente, a ermida onde vivia – inserida numa paisagem, como referência ao afastamento que levou a cabo durante a sua expiação. A Santa aparece desnuda, praticamente coberta pelos seus longos cabelos loiros, a levar três pães entre as suas mãos. A lenda, atribuída ao bispo de Jerusalém Sofrónio e divulgada na Idade Média por Hildeberto de Mans e Jacopo da Varazze, conta que ela foi uma cortesã alexandrina que, após dezassete anos de vida dissoluta, arrependeu-se e retirou-se para o deserto da Transjordânia para fazer penitência. Um desconhecido deu-lhe três denários com os quais comprou três pães que a alimentaram durante sessenta anos. Ao fim dos anos, após se desfazer das suas vestes, os seus cabelos chegaram a cobrir-lhe o corpo, adquirindo, como mostra a imagem, o aspeto iconográfico de mulher selvagem. No texto é invocada para interceder pelo perdão dos pecados do dono do livro das horas.

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