Atlas universal de Fernão Vaz Dourado

Mapa 2: Sur de Europa y norte de África
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FOLHA 7 - NESTA. FOLHA. ESTA LAMCADO. AS ILHAS. DIMGRATERA. E FRAMCA. E BRETANHA. E O ESTREITO. DE GIBALTAR.

Figura-se nesta folha toda a Europa ocidental, desde Hamburgo e as Ilhas Britânicas até à Mauritânia (19º N), incluindo o conjunto do Noroeste africano e o Mediterrâneo ocidental e central, até à Sicília. A base da carta é o Trópico de Câncer.

Para as grandes massas oceânicas que ocupam a metade esquerda do mapa, apenas duas denominações: a Norte, o “Oceanvs Cantabricvs”, ao longo do paralelo 47º N e o “Mare Atalamticvm”, a Sul das Canárias, para Sudoeste da cadeia montanhosa que lhe dá o nome, o Atlas. Os arquipélagos dos Açores, da Madeira e das Canárias encontram-se plenamente identificados mas, para Oeste e Sudoeste dos Açores, algumas das clássicas ilhas míticas continuam a sobreviver nestas cartas hidrográficas de espaços bem conhecidos: São Pedro, Santo António, Santa Ana.

A presença portuguesa é indicada pelos locais onde se implantam as bandeiras da Ordem de Cristo: Arzila e Ceuta, controlando o Estreito de Gibraltar, e Mazagão, no litoral marroquino, a mais importante praça militar que se mantém. Junto ao bem destacado topónimo regional da “Gine”, as armas de Portugal num escudo que se opõe aos dois outros que ocupam o interior (“Africa” e “Tvnes”), com os crescentes islâmicos.

João Carlos Garcia
(Faculdade de Letras, Universidade do Porto)
 

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