Dioscórides de Cibo e Mattioli

Primavera comum (Primula veris), f. 129r


Voltar

Na primavera, aparecem duas espécies de plantas não muito diferentes. Têm folhas ásperas, semelhantes às de certos cardos; numa as flores são esbranquiçadas e na outra são amarelas, redondas e fendidas. Alguns chamam-nas de flores da primavera, outros, erva da paralisia. Hoje em dia, tanto uma como a outra são utilizadas indistintamente para as dores nas articulações.

Dizem que se deve cozer as suas raízes e depois beber o caldo coado, o qual combate obstruções nos rins e na bexiga.

A seiva das suas folhas também se pode beber ou aplicar como emplastro em caso de fraturas e deslocação dos ossos. As mulheres costumam lavar o rosto com o sumo das suas flores, porque relaxa a pele e remove as manchas.

A raiz dessas duas plantas tem menos de um dedo de largura e é mais fina que o dedo mínimo; dela nascem muitas outras raízes finas e perfumadas. Aquela com flor esbranquiçada e sem caule nasce nos bosques e ribeiros, em sítios frescos; a outra, de flor amarela e com caule, nasce nos prados das altas montanha (f. 127v).


Primavera común (Primula veris), ff. 127v-129r

Voltar

Primavera comum (Primula veris), f. 129r

Na primavera, aparecem duas espécies de plantas não muito diferentes. Têm folhas ásperas, semelhantes às de certos cardos; numa as flores são esbranquiçadas e na outra são amarelas, redondas e fendidas. Alguns chamam-nas de flores da primavera, outros, erva da paralisia. Hoje em dia, tanto uma como a outra são utilizadas indistintamente para as dores nas articulações.

Dizem que se deve cozer as suas raízes e depois beber o caldo coado, o qual combate obstruções nos rins e na bexiga.

A seiva das suas folhas também se pode beber ou aplicar como emplastro em caso de fraturas e deslocação dos ossos. As mulheres costumam lavar o rosto com o sumo das suas flores, porque relaxa a pele e remove as manchas.

A raiz dessas duas plantas tem menos de um dedo de largura e é mais fina que o dedo mínimo; dela nascem muitas outras raízes finas e perfumadas. Aquela com flor esbranquiçada e sem caule nasce nos bosques e ribeiros, em sítios frescos; a outra, de flor amarela e com caule, nasce nos prados das altas montanha (f. 127v).


Preferências de cookies

Utilizamos os nossos próprios cookies e de terceiros para melhorar os nossos serviços, analisando os seus hábitos de navegação. Para mais informações, pode ler nossa política de cookies. Pode aceitar todos os cookies clicando no botão Aceitar ou configurar ou rejeitar a sua utilização, clicando AQUI.